sábado, 28 de março de 2009

Pintura e Arquitectura do Renascimento

Esta pintura tem algumas características do renascimento como por exemplo a perspectiva, realismo, naturalismo. Apresenta a perspectiva porque está conforme o tamanho real, representa realismo porque é conforme a realidade e por fim representa naturalismo porque tem paisagem (natureza).

Esta arquitectura do renascimento apresenta várias características tais como, as colunas, pilastras, cúpula, frontões triangulares e mais importante tem simetria e horizontalidade.

Vera Mota

ARTE RENASCENTISTA

PINTURA RENASCENTISTA
Esta imagem foi feita por Rafael e chama-se «Madona no Prado» e é uma pintura renascentista porque tem terceira dimensão ou seja o volume das personagens, vemos também o naturalismo como por exemplo as crianças estão nuas e a paisagem e vemos também a perspectiva e a profundidade da imagem.

ARQUITECTURA RENASCENTISTA


Esta obra de arquitectura chama-se Basílica de São Pedro, no Vaticano, é onde vive o papa. Vê-se que é uma arquitectura renascentista porque vemos a cúpula, as pilastras, as colunas, os frontões triangulares, o arco de volta perfeita e também vemos que é horizontal e há simetria.

Márcio Oliveira

ARTE DO RENASCIMENTO

Chama-se de Arquitectura do Renascimento ou renascentista àquela que foi produzida durante o período do Renascimento europeu, ou seja, basicamente, durante os séculos XIV, XV e XVI.
O artista pioneiro da arquitectura renascentista estudioso da arquitectura greco-romana e de sua teoria das proporções.Construtor da Catedral de Florença e da Capela dos Pazzi, em Florença, valorizou a proporção e a escala, eliminando progressivamente as influências góticas.
Bramante destacou-se como arquiteto a partir da construção da Basílica de São Pedro, no Vaticano.





Principais características:
- Ordens Arquitectónicas- Arcos de Volta - Perfeita- Simplicidade na construção- A escultura e a pintura desprendem-se da arquitectura e passam a ser livres- Construções como palácios, igrejas, vilas e fortalezas (funções militares).



PINTURA:






O desenvolvimento da pintura renascentista pode ser estudado através de dois momentos: a fase pré-renascentista e a fase caracterizada pela obra dos grandes génios do Renascimento.
Em um período de subida da burguesia e de valorização do homem no sentido egoísta, surgem os retratos ou mesmo cenas de família, fato que não elimina a produção de carácter religioso, particularmente na Itália. Na pintura renascentista as figuras eram dispostas numa composição exactamente simétrica, a variação de cores frias e quentes e a direcção da luz permitiram criar distâncias e volumes que pareciam ser copiados da realidade. A reprodução da figura humana, a expressão de suas emoções e o movimento ocuparam lugar igualmente importante. Os temas a representar continuavam sendo de carácter estritamente religioso, mesmo que, com a envolvimento de um novo elemento a burguesia, que queria ser protagonista da história do cristianismo. Não é de admirar, portanto, que as pessoas se fizessem retratar junto com a família numa cena do nascimento de Cristo, ou ajoelhadas ao pé da cruz, ao lado de Maria Madalena e da Virgem Maria.
Principais características:
- Perspectiva: arte de figura, no desenho ou pintura, as diversas distâncias e simetrias que têm entre si os objectos vistos à distância.
- Uso do claro-escuro: pintar áreas iluminadas ou na sombra, o contraste reforça a sugestão de volume dos corpos.
- Inicia-se o uso da tela e da tinta a óleo.
- Tanto a pintura como a escultura que antes apareciam só como detalhes de obras arquitectónicas.
- Surgimento de artistas com um estilo pessoal, já que o período é marcado pela liberdade e pelo individualismo.
Cristina

domingo, 22 de março de 2009

A arquitectura renascentista



Nesta imagem podemos ver que é da arquitectura renascentista.
A porta da igreja de Golegã é um exemplo da arte renascentista. Tem alguns símbolos reais e nacionais como a esfera armilar e a cruz de Cristo.
Também tem algumas coisas relacionadas com as actividades marítimas como por exemplo as algas do mar e cordas dos navios. Tem muitas coisas relacionadas com os descobrimentos.

A Ermida de nossa senhora da Conceição e Claustro do convento de Cristo é um exemplo raro da arquitectura renascentista em Portugal.

Ana Filipa

RENASCIMENTO



Este igreja é renascentista devido aos seus aspectos: tem um frontão, cornija, colunas e os arcos. Esta igreja é horizontal tal como os edifícios do renascimento e também são simétricos.






Esta pintura, representa bem a pintura do renascimento porque tem vários aspectos: a terceira dimensão volume das personagens, naturalismo representação do nu e da paisagem (arvores), a perspectiva a profundidade da imagem, a transição de cor muito suave e o realismo.


Carlos

Renascimento

Pintura do renascimento


Nesta obra foi feita por Miguel Angelo que foi o único que fez o retrato de Deus. Nesta pintura mostra Adão e Deus, tem o domínio das regras da perspectiva também como o naturalismo.


Arquitectura do renascimento



E um edificio do renascimento que tem forma circular , colunas, cornige. Tambem no renascimento era usado a simetria. No renascimento era raro ver
Em forma de circular.

Fábio André Vieira Oliveira

Pintura renascentista

A pintura renascentista surge na Itália durante o século xv.
Esta pintura funda um espírito novo, forjado de ideias novos e em novas forças criadoras.
Não se pode dizer, no entanto que seja um estilo na verdadeira acepção do termo mas antes uma arte variada definida individualidades que lhe transmitiram características estilísticas, técnicas e estéticas, técnicas e estéticas distintas.
As pinturas renascentistas usam o realismo o naturalismo terceira dimensão etc.
Tal como por toda a Europa, também em Portugal se pintou segundo os modelos clássicos e foram utilizadas as novas técnicas: pintura a óleo e perspectiva. Entre nós, no entanto, é flagrante a influência da pintura do Norte da Europa, devido às estreitas relações económicas e políticas que ligam a Flandres a Portugal.
Gabriel

Discurso sobre o meu quadro

Discurso sobre o meu fabuloso quadro, representando os barcos dos Descobrimentos.
Eu, Guilherme Fernandes, apresento, a todos os presentes, o meu quadro sobre os navios e os aventureiros marinheiros dos Descobrimentos.
Eu, para mim, sou melhor do que o Da Vinci, do que o Miguel Ângelo e muitos outros, eles fazem bons quadros por causa das novas técnicas da arte renascentista. Eu, faço o meu quadro como bem me aptece e com as técnicas que me aptecer, e não vou pelos exemplos dos outros.
Eu fiz o meu quadro sem olhar directamente para ninguém, como fazem os outros, eu fi-lo através do meu pensamento, como eu penso que é na vida real, baseando-me em factos reais.
O meu quadro, tem nele representado, uma imagem de uma nau, e o esforço dos marinheiros a fazer o seu trabalho, durante uma forte tempestade.
Este quadro não está com características da arte renascentista . O quadro está com a minha própria arte. Sem profundidade, sem realismo, tudo ao meu estilo. Meia dúzia de sarrabiscos.
Este é o meu discurso.
MUITO OBRIGADO! MUITO OBRIGADO!
Guilherme

Pintura do Renascimento

Existem vários tipos de diferenças entre uma pintura renascentista e outra pintura, feita em séculos anteriores ao do século em que surgiu o renascentismo.
A pintura renascentista tais como esta é uma pintura mais liberal, e mais sofisticada. As pinturas renascentistas têm uma perspectiva mais rigorosa, tem mais realismo, tem naturalidade e sem preconceito, por isso é que em várias pinturas renascentistas aparecem pessoas nuas.
Eu acho, que a pintura renascentista foi uma grande ajuda no aperfeiçoamento da técnica da pintura, tais como o volume.
Joana.

Arte do Renascimento



Esta pintura do renascimento representa o nu e a realidade
Que é as pessoas como são na realidade e não são modificadas
Na pintura. Representa o naturalismo a natureza como é. A perspectiva,
A terceira dimensão aparece as partes mais claras e as partes mais escuras
E as cores.


Este edifício do renascimento representa o arco de volta perfeita,
o edifício é simétrico e a horizontalidade.



Joel

Pintura e arquitectura renascentista



Esta pintura tem características renascentistas como por exemplo: a terceira dimensão - o menino parece real devido ao volume. Aqui também se verifica a transição lenta das cores, ou seja, não há contornos.



Este palácio é renascentista devido aos seus aspectos: tem uma cúpula e lanternim, cornija e colunas. Este edifício tal como os outros do renascimento são horizontais relativamente à verticalidade e também são simétricos.


Juliana Cunha


Arte renascentista



Edifício do renascimento



Este edifício do renascimento situa-se em São Petersburgo, na Rússia, e chamam-lhe Palácio Vladimir, apresenta algumas das características do Renascimento pode-se ver que têm cornijas e têm colunas, também têm o arco da volta perfeita, têm a copula e também têm o lanternim, mas as características mais importantes são a horizontalidade que se pode ver neste edifício e a simetria.


Pintura do renascimento



Esta pintura, chama-se David e Golias, nela encontramos algumas características da pintura renascentista, foi Caravaggio que a pintou, as características que encontramos são a terceira dimensão, dá a ideia do volume e da profundidade. Isso pode-se ver pelo uso das sombras e a transição lenta das cores e o realismo porque representa a realidade.
Nuno Guerra

A vida na corte de um rei absoluto.

O poder do rei:

O rei D. João V governava Portugal tornou-se um rei muito rico e poderoso. De facto o Rei podia fazer os gastos que entendesse e passou a tomar sozinho todas as decisões sobre a governação do país. Durante o seu reinado nunca se reuniram corte pois o Rei exercia todos os poderes ou seja tinha o poder absoluto.


FESTAS NA CORTE:

Na corte, o Rei organizava festas constantes e diversas recepções: bailes, ópera, concertos, teatro, sessões de poesia, jogos de salão e grandiosos banquetes. Era habitual servir quarenta ou mais pratos e, à sobremesa, os doces, já feitos com açúcar, eram muito variados.
O café, o chá e o chocolate, bebidas ainda raras e caras, bem como o vinho do Porto, já muito apreciado no estrangeiro, eram servidos em peças de ouro, prata e porcelana, por uma multidão de criados fardados

Nuno Magalhães

Pintura e Arquitectura do Renascimento

Esta pintura tem algumas características do renascimento como por exemplo a perspectiva, realismo, naturalismo.
Apresenta a perspectiva porque está conforme o tamanho real, representa realismo porque é conforme a realidade e por fim representa naturalismo porque tem paisagem (natureza).

Esta arquitectura do renascimento apresenta várias características tais como, as colunas, pilastras, cúpula, frontões triangulares e mais importante tem simetria e horizontalidade.

Vera Mota



terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

Pintura e Arquitectura do Renascimento

Esta pintura, demonstra algumas das características da pintura renascentista. Como o Naturalismo, a representação da Natureza, que se vê nas arvores. A perspectiva, são pintadas conforme a realidade e a distância em que se encontra cada coisa. A terceira dimensão, no volume, as sombras nas vestes e no rosto e a lenta transição das cores. E a última o Realismo, tudo é pintado conforme a realidade.



Este edifício da época do Renascimento, apresenta algumas das características desse mesmo estilo. Apresenta o arco de volta perfeita, a cúpula, o lanternim que serve para a iluminação, as colunas e a cornija. Duas características importantes são a simetria e a horizontalidade.

Ana Rita Barbosa

A Arte do Renascimento

Pintura:


Comentário: Esta imagem é muito bonita pois nela encontramos muitas características da pintura renascentista. As personagens da figura tem mais relevo, parece tudo tão real. Nesta pintura até da para ver que a mulher esta grávida.

Edifício do renascimento:



Comentário: o mosteiro dos Jerónimos é um bom exemplo de um edifício do renascentista. Tem como característica ser rectangular como os edifícios gregos.


Lucie Pereira Videira

domingo, 14 de dezembro de 2008

A restauração da independência

Dá-se o nome de Restauração ao regresso de Portugal à sua completa independência em relação a Castela em 1640, depois de sessenta anos de regime de monarquia dualista (1580-1640) em que as coroas dos dois países couberam ambas a Filipe II, Filipe III e Filipe IV de Castela. Nos anos imediatamente anteriores a 1640 começou a intensificar-se o descontentamento em relação ao regime dualista em parte dos membros da classe aristocrática, dos eclesiásticos (principalmente os jesuítas, que exploraram nesse sentido as crenças sebastianistas – e, em geral, «encobertistas») e acaso também entre os interessados no comércio com as províncias ultramarinas do Atlântico. (…) A má administração do governo espanhol constituía uma grande causa de insatisfação dos Portugueses em relação à união com Castela. Dessa má administração provinha o agravamento dos impostos. (…) A 6-VII-1628 era expedida a carta régia que, sem o voto das Cortes (por tradição, indispensável para que se criassem novos tributos), mandava levantar, por meio de empréstimo forçado, as quantias necessárias para a defesa, durante seis anos, de todos os lugares dos nossos domínios ameaçados pelos estrangeiros. A população mostrou logo a sua má vontade. (…) A tensão agravou-se quando o clero (cujos privilégios o isentavam de tais imposições) se viu também incluído na colecta geral. (…) Também no Ultramar surgiram protestos. (…) Em 1635 era estendido a todo o reino o imposto do «real de água», bem como o aumento do das sisas. Em 1634 confiava Olivares o governo de Portugal a uma prima co-irmã de Filipe IV, a princesa Margarida, viúva de Vicêncio Gonzaga, duque de Mântua. Ao mesmo tempo (fins de 1634) Miguel de Vasconcelos era transferido do seu posto de escrivão da Fazenda para as elevadíssimas funções de secretário de Estado, em Lisboa, junto da duquesa, cargo em que teve ensejo de desagradar muito aos Portugueses não partidários de Castela.
Vera Mota

A Guerra da Restauração

Após a restauração da independência nacional, em 1640, com o afastamento dos representantes da administração filipina e a tomada do poder por D. João IV, a primeira preocupação do novo rei e dos seus apoiantes foi, naturalmente, consolidar o poder alcançado. Essa consolidação passava por iniciativas em vários domínios. Na ordem interna, D. João IV obteve legitimidade formal sendo reconhecido e prestando juramento perante as Cortes de Lisboa, logo em Janeiro de 1641. No plano diplomático, o envio de embaixadores a várias capitais europeias visou obter o apoio de outros monarcas.O principal problema era de natureza militar, pois temia-se, e acertadamente, ataques de Espanha. O governo do reino precaveu-se, preparando exércitos e dispondo os meios para custear o esforço de guerra. Os meios de defesa ter-se-iam certamente mostrado escassos se os espanhóis atacassem de imediato, mas a Espanha estava envolvida na Guerra dos Trinta Anos, que acabou em 1648, e apostou depois em intervenções armadas noutros pontos, de maior importância estratégica para os seus interesses que Portugal.Desta forma, começou por assistir-se a campanhas esporádicas e inconsequentes, que a resistência portuguesa enfrentou sem grandes dificuldades. A primeira investida séria dos espanhóis deu-se apenas em 1663, já no reinado de D. Afonso VI tendo Portugal perdido então as praças de Évora e Alcácer do Sal. O conflito desenvolveu-se de forma descontínua, com arremetidas irregulares, e de uma maneira geral pendeu a favor dos portugueses, que venceram uma série de recontros importantes, com destaque para a Batalha do Ameixial, em 6.729.922,2 m² Batalha de Castelo Rodrigo, em 1664, e a Batalha de Montes Claros, em 1665.A guerra terminou apenas em 1668, com a assinatura de um tratado de paz, em Lisboa, a 13 de Fevereiro. Nos termos desse tratado, a Espanha reconheceu definitivamente a independência de Portugal.
Ana Silva

1 de Dezembro de 1640

No dia 1 de Dezembro assinala-se a restauração da Independência de Portugal.
Falecido o cardeal-rei D. Henrique, em 1580, sem ter designado um sucessor, Filipe II de Espanha, neto do rei português D. Manuel I Invadiu Portugal e submeteu-o a 60 anos de domínio.
Foram três os reis espanhóis que governaram Portugal entre 1580 e 1640 – Filipe I, Filipe II e Filipe III.
A capital do Império passou a ser Madrid e Portugal foi governado como uma província espanhola.
Os portugueses viviam descontentes e compreendiam que só uma revolução bem organizada lhes poderia trazer a libertação. Assim no dia 1 de Dezembro de 1640, um grupo de 40 fidalgos dirigiu-se ao Paço da Ribeira onde estavam a Duquesa de Mântua, regente de Portugal, e o seu secretário, Miguel de Vasconcelos.
A Duquesa foi presa e o Secretário morto.
Foi assim que Portugal recuperou a sua independência, sendo D. João IV, Duque de Bragança, aclamado rei, com o cognome de "O Restaurador".
André Estrada

domingo, 23 de novembro de 2008

Restauração da independência

D. Sebastião, um rei jovem e aventureiro, quis conquistar o Norte de África numa luta contra os mouros. Na batalha de Alcácer Quibir no Norte de África, os portugueses foram derrotados e D. Sebastião morreu.
Nas Cortes de Tomar de 1581, Filipe II de Espanha é aclamado rei de Portugal. Durante seis décadas Portugal ficou privado pelo "domínio filipino".
De seguida de Filipe I sucedeu-se Filipe II e a seguir Filipe III.
No dia 1 de Dezembro de 1640, veio por fim em Lisboa a revolta, imediatamente apoiada por concelhos rurais de todo o país, levando à restauração da independência tendo assim tornando-se rei D. João IV.
Nuno Guerra

A restauração da indepêndencia

Todos Portugueses sabem que no dia 1 de Dezembro é feriado!

Mas porque será? No dia 1 de Dezembro é feriado Nacional porque, foi nesse dia há muitos anos atrás que Portugal recuperou a independência, que os Espanhois a tinham roubado durante 60 anos.

História da independência: Portugal , tinha perdido a independência devido à crise da sucessão ao trono, que teve origem, à morte de D.Sebastião, em 1578, que faleceu na batalha de Alcácer-Quibir, apesar da sucessão do Cardeal D. Henrique. Nas Cortes de Tomar de 1581, Felipe II de Espanha é aclamado rei de Portugal, porque era primo de D.Sebastião. Durante 60 anos Portugal foi comandado pelo domínio filipino, assim sendo Portugal foi perseguido e retirada a sua nacionalidade.

Até, que um dia, um sentimento profundo de independência, se espalhou por toda a população, que terminou na revolta de 1640, no qual um grupo de conspiradores, constituído por nobres e juristas, aclamaram o duque de Bragança como rei de Portugal, com o nome de D. João IV, que acabou com 3ª dinastia e deu lugar à 4ª dinastia- dinastia de Bragança.

Depois de muitas batalhas sanguinárias, no dia 1 de Dezembro de 1640,os Portugueses restauraram a sua independência.

Joana Fernandes

A Restauração da Independência de Portugal

No dia 1 de Dezembro assinala-se a restauração da Independência de Portugal.
Falecido o cardeal-rei D. Henrique, em 1580, sem ter designado um sucessor, Filipe II de Espanha, neto do rei português D. Manuel I invadiu Portugal e submeteu-o a 60 anos de domínio. Foram três os reis espanhóis que governaram Portugal entre 1580 e 1640 – Filipe I, Filipe II e Filipe III. A capital do Império passou a ser Madrid e Portugal foi governado como uma Província espanhola.
Assim, no dia 1 de Dezembro de 1640, um grupo de 40 fidalgos dirigiu-se ao Paço da Ribeira onde estavam a Duquesa de Mântua, regente de Portugal, e o seu Secretário, Miguel de Vasconcelos.A Duquesa foi presa e o Secretário morto. Foi assim que Portugal recuperou a sua independência, sendo D. João IV, Duque de Bragança, aclamado rei, com o cognome de "O Restaurador".
Joel Estrada

sábado, 8 de novembro de 2008

A vida a bordo das naus

ALIMENTAÇÃO
Pão e cereais (para fazer pão a bordo), carne salgada e fumada, peixe seco e salgado, queijo, manteiga, frutos secos (como passas de uva, figos ou ameixas), mel, marmelada, açúcar, arroz, alhos e cebolas, eram alimentos comuns à maioria das embarcações.

OCUPAÇÃO DOS TEMPOS LIVRES
Os tempos livres a bordo eram preenchidos com diversas actividades. Muitos dos passageiros desocupados encontravam na aprendizagem da manobra do navio ou no conhecimento das estrelas uma boa forma de passar o tempo. Nisso podiam ser ajudados por elementos da tripulação, com quem, eventualmente, pudessem vir a estabelecer contactos mais próximos.
A leitura era também uma forma de ocupação.
Entre os livros mais apreciados, segundo V. M. Godinho, estariam os romances de cavalaria.
As cerimónias, festividades e demais actividades religiosas, acabavam também por funcionar como formas de ocupar os tempos livres.
A música e o canto constituíam também formas de diversão.
Os jogos - e particularmente os jogos de azar - ocupavam lugar de destaque entre as diversões a bordo. Também o teatro desempenhava um importante papel enquanto forma de ocupação e distracção no quotidiano a bordo.

HIGIENE
As condições de higiene nos navios da Carreira da Índia não eram, na maior parte dos casos, as melhores e contribuíam para que surgissem vários surtos de doenças.
Um dos seus maiores motivos era a vulgar sobrelotação das embarcações e o transporte de escravos, sobretudo na torneariam, em espaços reduzidos. Não tendo os navios, mesmo em situação normal, grandes condições sanitárias, fácil é perceber quais as dificuldades que se podiam colocar quando a quantidade de pessoas ultrapassava os limites recomendados.
A ausência de muitos dos hábitos de higiene hoje considerados normais, conjugada com a inexistência de espaços próprios, nas embarcações, para as necessidades fisiológicas, tinha resultados pouco recomendáveis: "Estes navios são extremamente sujos e infectos, porque a maior parte da gente não toma o trabalho de ir acima para satisfazer as suas necessidades, o que em parte é causa de morrer ali tanta gente”. Após alguns dias de viagem, os navios transformavam-se em locais pouco recomendáveis do ponto de vista higiénico e sanitário, ou seja, com excelentes condições para o desencadear de doenças, como a seguir se verá.
Guilherme Fernandes

Alimentação, usos e costumes a bordo dos navios dos Descobrimentos

Tripulação:

As Caravelas tinham uma tripulação de cerca 20 a 30 marinheiros. Nas naus havia 3 grupos de passageiros: o «Pessoal do Mar», ou seja, o piloto do navio, o mestre, os marinheiros, os carpinteiros e os tanoeiros; os «Homens de Armas», como cavaleiros, besteiros, espingardeiros e bombardeiros; e os passageiros, como comerciantes, missionários e elementos do povo em busca de vida melhor. Ao todo eram cerca de 800 pessoas, poucas eram as mulheres nessas viagens.

Alimentação e Saúde:

A maior parte da alimentação era os alimentos secos e salgados mas com o calor, a humidade e os ratos deterioravam a água e os outros alimentos. Transportavam-se alguns animais vivos para servirem alimento ou para se reproduzirem em ilhas. A higiene era difícil, só se podendo utilizar água salgada. O escorbuto era uma doença comum que para quem não sabe é uma doença caracterizada pelo inchaço, sangramento e queda dos dentes, provocada pela falta de vitamina C.

Actividades a Bordo:

Um dos principais trabalhos diários era escoar a água que se infiltrava no barco; lavar o convés; consertar velas e cabos, rapar tábuas e mastros…
Os tempos livres eram ocupados de variadíssimas formas, por exemplo: fazendo concursos de pesca ou mesmo ´´toureando`` tubarões no convés. Cantava-se e tocava-se, se alguém levasse consigo algum instrumento. Muitos populares eram os jogos de azar, como cartas e dados. As missas realizavam-se diariamente, arranjando-se um espaço para altar; em ocasiões festivas, como a Páscoa e o Natal, representavam-se autos e peças de teatro.

Márcio Oliveira

Alimentação, usos e costumes a bordo das naus

Alimentação
A maior parte da alimentação era constituída por alimentos secos e salgados. Diariamente, distribui-se biscoito, água, vinho e vinagre. Semanalmente, atribuíam-se doses de peixe e carne salgada, sobretudo toucinho. O calor, a humidade e os ratos deterioravam a água e os outros alimentos.Transportavam-se alguns animais vivos para servirem de alimento ou para se reproduzirem em ilhas, proporcionando carne nas viagens. Habitualmente apenas se fazia uma refeição quente por dia.

Usos e actividades
Um dos principais trabalhos diários era escoar a água que se infiltrava no barco, usando-se uma bomba manual. Ainda havia que lavar o convés, consertar as velas e cabos, reparar tábuas e mastros…Os tempos de ócio eram ocupados de diversas forma por exemplo, fazendo concursos de pesca ou mesmo toureando tubarões no convés do barco! Cantava-se e tocava-se, se alguém levasse consigo algum instrumento. Muito populares eram os jogos de azar, como cartas e dados. As missas realizavam-se diariamente, arranjando-se um espaço para o altar; em ocasiões festivas como a Páscoa e o Natal, representavam-se autos ou peças de teatro.

Nuno Magalhães

domingo, 19 de outubro de 2008

Alimentação, usos e costumes a bordo dos navios dos Descobrimentos


Ao longo de vários anos, os portugueses navegaram por mares e atingiram terras até então desconhecidas. Para navegar em mares desconhecidos, utilizaram a caravela, instrumentos de orientação, mapas e cartas de marear.
Cada navio era abastecido antes de partir com alimentos necessários para alguns meses – água, vinho, biscoitos (pão de farinha de trigo cozida várias vezes), vinagre, azeite, carne salgada, peixe seco e salgado, feijão, grão-de-bico, cebolas, alhos, figos, amêndoas, uvas passas, queijos, galinhas, coelhos, cabras, etc.
Tal como acontecia com outros alimentos, a água sofria os maus efeitos do clima e das más condições da loiça em que se guardava. Para bebê-la era necessário muitas vezes fechar os olhos e tapar o nariz.
Os alimentos eram entregues crus aos tripulantes, mensalmente, devendo ser cozidos pelos próprios. Os fidalgos e oficiais tinham os seus próprios cozinheiros.
Entre as doenças mais vulgares contavam-se o mal das gengivas, ou escorbuto.
Faziam-se procissões para acalmar as tempestades, pediam a Deus que mandasse bons ventos, ou que acabasse com as doenças que apareciam.
Aos domingos e dias festivos celebravam sempre missa cantada. Mas queixavam-se os sacerdotes que as discórdias entre os tripulantes aconteciam muitas vezes.
A vida quotidiana da tripulação era constituída pelas próprias tarefas. Nos raros tempos livres jogavam os dados e outros jogos de azar.
As paragens junto às praias eram aproveitadas para matar ratos e insectos. As nau8s eram então desinfectadas com fumo de enxofre ou de alcatrão.
No navio havia sempre alguém que escrevia sobre todos os acontecimentos, fazendo uma espécie de Diário de Bordo, para contar grande parte das experiências vividas pelos corajosos navegadores portugueses.
Ana Rita M. Barbosa