domingo, 23 de novembro de 2008

Restauração da independência

D. Sebastião, um rei jovem e aventureiro, quis conquistar o Norte de África numa luta contra os mouros. Na batalha de Alcácer Quibir no Norte de África, os portugueses foram derrotados e D. Sebastião morreu.
Nas Cortes de Tomar de 1581, Filipe II de Espanha é aclamado rei de Portugal. Durante seis décadas Portugal ficou privado pelo "domínio filipino".
De seguida de Filipe I sucedeu-se Filipe II e a seguir Filipe III.
No dia 1 de Dezembro de 1640, veio por fim em Lisboa a revolta, imediatamente apoiada por concelhos rurais de todo o país, levando à restauração da independência tendo assim tornando-se rei D. João IV.
Nuno Guerra

A restauração da indepêndencia

Todos Portugueses sabem que no dia 1 de Dezembro é feriado!

Mas porque será? No dia 1 de Dezembro é feriado Nacional porque, foi nesse dia há muitos anos atrás que Portugal recuperou a independência, que os Espanhois a tinham roubado durante 60 anos.

História da independência: Portugal , tinha perdido a independência devido à crise da sucessão ao trono, que teve origem, à morte de D.Sebastião, em 1578, que faleceu na batalha de Alcácer-Quibir, apesar da sucessão do Cardeal D. Henrique. Nas Cortes de Tomar de 1581, Felipe II de Espanha é aclamado rei de Portugal, porque era primo de D.Sebastião. Durante 60 anos Portugal foi comandado pelo domínio filipino, assim sendo Portugal foi perseguido e retirada a sua nacionalidade.

Até, que um dia, um sentimento profundo de independência, se espalhou por toda a população, que terminou na revolta de 1640, no qual um grupo de conspiradores, constituído por nobres e juristas, aclamaram o duque de Bragança como rei de Portugal, com o nome de D. João IV, que acabou com 3ª dinastia e deu lugar à 4ª dinastia- dinastia de Bragança.

Depois de muitas batalhas sanguinárias, no dia 1 de Dezembro de 1640,os Portugueses restauraram a sua independência.

Joana Fernandes

A Restauração da Independência de Portugal

No dia 1 de Dezembro assinala-se a restauração da Independência de Portugal.
Falecido o cardeal-rei D. Henrique, em 1580, sem ter designado um sucessor, Filipe II de Espanha, neto do rei português D. Manuel I invadiu Portugal e submeteu-o a 60 anos de domínio. Foram três os reis espanhóis que governaram Portugal entre 1580 e 1640 – Filipe I, Filipe II e Filipe III. A capital do Império passou a ser Madrid e Portugal foi governado como uma Província espanhola.
Assim, no dia 1 de Dezembro de 1640, um grupo de 40 fidalgos dirigiu-se ao Paço da Ribeira onde estavam a Duquesa de Mântua, regente de Portugal, e o seu Secretário, Miguel de Vasconcelos.A Duquesa foi presa e o Secretário morto. Foi assim que Portugal recuperou a sua independência, sendo D. João IV, Duque de Bragança, aclamado rei, com o cognome de "O Restaurador".
Joel Estrada

sábado, 8 de novembro de 2008

A vida a bordo das naus

ALIMENTAÇÃO
Pão e cereais (para fazer pão a bordo), carne salgada e fumada, peixe seco e salgado, queijo, manteiga, frutos secos (como passas de uva, figos ou ameixas), mel, marmelada, açúcar, arroz, alhos e cebolas, eram alimentos comuns à maioria das embarcações.

OCUPAÇÃO DOS TEMPOS LIVRES
Os tempos livres a bordo eram preenchidos com diversas actividades. Muitos dos passageiros desocupados encontravam na aprendizagem da manobra do navio ou no conhecimento das estrelas uma boa forma de passar o tempo. Nisso podiam ser ajudados por elementos da tripulação, com quem, eventualmente, pudessem vir a estabelecer contactos mais próximos.
A leitura era também uma forma de ocupação.
Entre os livros mais apreciados, segundo V. M. Godinho, estariam os romances de cavalaria.
As cerimónias, festividades e demais actividades religiosas, acabavam também por funcionar como formas de ocupar os tempos livres.
A música e o canto constituíam também formas de diversão.
Os jogos - e particularmente os jogos de azar - ocupavam lugar de destaque entre as diversões a bordo. Também o teatro desempenhava um importante papel enquanto forma de ocupação e distracção no quotidiano a bordo.

HIGIENE
As condições de higiene nos navios da Carreira da Índia não eram, na maior parte dos casos, as melhores e contribuíam para que surgissem vários surtos de doenças.
Um dos seus maiores motivos era a vulgar sobrelotação das embarcações e o transporte de escravos, sobretudo na torneariam, em espaços reduzidos. Não tendo os navios, mesmo em situação normal, grandes condições sanitárias, fácil é perceber quais as dificuldades que se podiam colocar quando a quantidade de pessoas ultrapassava os limites recomendados.
A ausência de muitos dos hábitos de higiene hoje considerados normais, conjugada com a inexistência de espaços próprios, nas embarcações, para as necessidades fisiológicas, tinha resultados pouco recomendáveis: "Estes navios são extremamente sujos e infectos, porque a maior parte da gente não toma o trabalho de ir acima para satisfazer as suas necessidades, o que em parte é causa de morrer ali tanta gente”. Após alguns dias de viagem, os navios transformavam-se em locais pouco recomendáveis do ponto de vista higiénico e sanitário, ou seja, com excelentes condições para o desencadear de doenças, como a seguir se verá.
Guilherme Fernandes

Alimentação, usos e costumes a bordo dos navios dos Descobrimentos

Tripulação:

As Caravelas tinham uma tripulação de cerca 20 a 30 marinheiros. Nas naus havia 3 grupos de passageiros: o «Pessoal do Mar», ou seja, o piloto do navio, o mestre, os marinheiros, os carpinteiros e os tanoeiros; os «Homens de Armas», como cavaleiros, besteiros, espingardeiros e bombardeiros; e os passageiros, como comerciantes, missionários e elementos do povo em busca de vida melhor. Ao todo eram cerca de 800 pessoas, poucas eram as mulheres nessas viagens.

Alimentação e Saúde:

A maior parte da alimentação era os alimentos secos e salgados mas com o calor, a humidade e os ratos deterioravam a água e os outros alimentos. Transportavam-se alguns animais vivos para servirem alimento ou para se reproduzirem em ilhas. A higiene era difícil, só se podendo utilizar água salgada. O escorbuto era uma doença comum que para quem não sabe é uma doença caracterizada pelo inchaço, sangramento e queda dos dentes, provocada pela falta de vitamina C.

Actividades a Bordo:

Um dos principais trabalhos diários era escoar a água que se infiltrava no barco; lavar o convés; consertar velas e cabos, rapar tábuas e mastros…
Os tempos livres eram ocupados de variadíssimas formas, por exemplo: fazendo concursos de pesca ou mesmo ´´toureando`` tubarões no convés. Cantava-se e tocava-se, se alguém levasse consigo algum instrumento. Muitos populares eram os jogos de azar, como cartas e dados. As missas realizavam-se diariamente, arranjando-se um espaço para altar; em ocasiões festivas, como a Páscoa e o Natal, representavam-se autos e peças de teatro.

Márcio Oliveira

Alimentação, usos e costumes a bordo das naus

Alimentação
A maior parte da alimentação era constituída por alimentos secos e salgados. Diariamente, distribui-se biscoito, água, vinho e vinagre. Semanalmente, atribuíam-se doses de peixe e carne salgada, sobretudo toucinho. O calor, a humidade e os ratos deterioravam a água e os outros alimentos.Transportavam-se alguns animais vivos para servirem de alimento ou para se reproduzirem em ilhas, proporcionando carne nas viagens. Habitualmente apenas se fazia uma refeição quente por dia.

Usos e actividades
Um dos principais trabalhos diários era escoar a água que se infiltrava no barco, usando-se uma bomba manual. Ainda havia que lavar o convés, consertar as velas e cabos, reparar tábuas e mastros…Os tempos de ócio eram ocupados de diversas forma por exemplo, fazendo concursos de pesca ou mesmo toureando tubarões no convés do barco! Cantava-se e tocava-se, se alguém levasse consigo algum instrumento. Muito populares eram os jogos de azar, como cartas e dados. As missas realizavam-se diariamente, arranjando-se um espaço para o altar; em ocasiões festivas como a Páscoa e o Natal, representavam-se autos ou peças de teatro.

Nuno Magalhães